sábado, 18 de maio de 2013


Não mandarei flores.
Não! Rosas, cravos...
Nenhuma flor mandarei!
Não farei odes,
Não quereria cantá-los.
Não pintarei aquarelas.
Que sentido haveria
Se as cores desbotariam
Antes da Primavera?
Nada farei, nada direi, nada...
Não adianta, não basta!
Nem flores, nem odes, nem quadros...
Não podes, não queres, não vais...
Decidido estás de não aceitar
Tudo que posso e desejo te dar.

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