Da plenitude outrora havida, se
desfez o gozo.
A
lástima de perder o que de mais supremo até hoje se achara
E,
sabe-se lá, quantas outras vidas far-se-ão necessárias
Para
viver novamente sensações como as dantes vividas.
E, por
desejar que d’alma tão cálida jamais tivesse de se desfazer,
Mata-se
o que no peito há e, das lembranças que ficam impossíveis de apagar,
Fazem-se
as lágrimas que correm aos domingos, no entardecer.