Caminho sob o sol nascente. Os passos que traço, não sei a que recônditos do dia levarão.
Só caminho, com o sol às costas e o horizonte azulado à frente. Ouço a sinfonia do vento e dos pássaros. O barulho do trânsito é apenas um murmúrio distante: pequeno pedaço de realidade numa imensidão de utopias.
Não vislumbro o futuro. Vivo, todas, as horas. Dia-a-dia.
O coração está tranquilo. A alma, em paz. E, sim, posso chamar a isso felicidade. Ela já não me assombra, já não me é “estranha e dolorosa”. Custou a vir. Espero que se demore...
(Fabi Padilha)